O Nordestino é originário das misturas de diversos povos: o branco, representado pelo colonizador português, os invasores estrangeiros e imigrantes diversos; o índio, povo nativo da região, que faziam parte de diversas tribos; e o negro africano, trazido na condição de escravo para trabalhar nas lavouras canavieiras, na industrialização do açúcar, nas fazendas e nas mais diversas atividades braçais.
O resultado da mistura de todos esses povos, aliados às características da terra, do clima e às condicionantes econômicas, acabou formando a população nordestina atual e conferindo a ela um sentido de luta e o desejo e a certeza de vencer.
Apesar, muitas vezes, das adversidades do tempo e da terra, o nordestino conserva os costumes, tradições e história, através do artesanato, artes plásticas, arquitetura, música e preservação dos seus monumentos históricos. É visível seu apego às tradições mais remotas e a um folclore belíssimo e bastante variado, de acordo com os contrastes existentes nos vários Estados da região Nordeste. Ele jamais esquece a terra onde nasceu. Às vezes, devido às adversidades do tempo ou a situações econômicas desfavoráveis, são obrigados a emigrar para outras regiões do país. Mas sempre que podem e as condições de vida mudam, voltam para os seus familiares e amigos e para a "terra querida".
O nordestino é, antes de tudo, um forte", já dizia Euclides da Cunha. Mas faltou também dizer que é um povo resistente, que vence todo tipo de dificuldade, faz piadas e ri, muitas vezes, de sua própria desgraça, mas não se entrega.
A MIGRAÇÃO NORDESTINA
Ainda sob o impacto da crise gerada pela Guerra Mundial, São Paulo começou uma fase de grande desenvolvimento, principalmente no campo da construção civil, gerando uma necessidade de mão de obra não especializada para levantar os edifícios que estavam sendo planejados.
Devido a seca que assolava o nordeste, dizimando rebanhos e plantações, houve o casamento de necessidades. São Paulo precisava de mão de obra operária, e os nordestinos precisavam de meios de subsistência.
Começou assim a migração nordestina. E São Paulo, começou a crescer rapidamente, ao mesmo tempo em que começava a se acostumar com os usos e costumes que os migrantes trouxeram para cá, seja com sua alimentação bem peculiar, que logo foi aceita, seja com seu sotaque característico, que também começou a ser absorvido. Ó xente, essa minina... logo já fazia parte do dia a dia paulistano.
Isso sem falar no que foi uma das maiores colaborações da migração nordestina, que foi para nossa música, trazendo os ritmos envolventes que logo tomaram conta de nossas paradas musicais.
A migração começou timidamente. Primeiro vinha o chefe da família para tentar a sorte. Percebendo as possibilidades que a cidade grande oferecia, trazia então sua familia.
O resultado da mistura de todos esses povos, aliados às características da terra, do clima e às condicionantes econômicas, acabou formando a população nordestina atual e conferindo a ela um sentido de luta e o desejo e a certeza de vencer.
Apesar, muitas vezes, das adversidades do tempo e da terra, o nordestino conserva os costumes, tradições e história, através do artesanato, artes plásticas, arquitetura, música e preservação dos seus monumentos históricos. É visível seu apego às tradições mais remotas e a um folclore belíssimo e bastante variado, de acordo com os contrastes existentes nos vários Estados da região Nordeste. Ele jamais esquece a terra onde nasceu. Às vezes, devido às adversidades do tempo ou a situações econômicas desfavoráveis, são obrigados a emigrar para outras regiões do país. Mas sempre que podem e as condições de vida mudam, voltam para os seus familiares e amigos e para a "terra querida".
O nordestino é, antes de tudo, um forte", já dizia Euclides da Cunha. Mas faltou também dizer que é um povo resistente, que vence todo tipo de dificuldade, faz piadas e ri, muitas vezes, de sua própria desgraça, mas não se entrega.
A MIGRAÇÃO NORDESTINA
Ainda sob o impacto da crise gerada pela Guerra Mundial, São Paulo começou uma fase de grande desenvolvimento, principalmente no campo da construção civil, gerando uma necessidade de mão de obra não especializada para levantar os edifícios que estavam sendo planejados.
Devido a seca que assolava o nordeste, dizimando rebanhos e plantações, houve o casamento de necessidades. São Paulo precisava de mão de obra operária, e os nordestinos precisavam de meios de subsistência.
Começou assim a migração nordestina. E São Paulo, começou a crescer rapidamente, ao mesmo tempo em que começava a se acostumar com os usos e costumes que os migrantes trouxeram para cá, seja com sua alimentação bem peculiar, que logo foi aceita, seja com seu sotaque característico, que também começou a ser absorvido. Ó xente, essa minina... logo já fazia parte do dia a dia paulistano.
Isso sem falar no que foi uma das maiores colaborações da migração nordestina, que foi para nossa música, trazendo os ritmos envolventes que logo tomaram conta de nossas paradas musicais.
A migração começou timidamente. Primeiro vinha o chefe da família para tentar a sorte. Percebendo as possibilidades que a cidade grande oferecia, trazia então sua familia.
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