




Enquanto o ditador convencia a Alemanha de suas idéias, o projetista Ferdinand Porsche tentava emplacar seus projetos. Ele criou o primeiro conceito de carro popular, batizado de Tipo 12, em 1932. O veículo já trazia as linhas básicas e o estilo inconfundível do Fusca, mas seu desenvolvimento foi suspenso por causa de dificuldades econômicas da Zündapp, empresa de motocicletas que o havia encomendado. Ao mesmo tempo, Porsche apresentou para a NSU, outra empresa de motos, o protótipo Tipo 34, que já seguia todo o design e a concepção mecânica do Besouro, apelido que o Fusca ganharia em todo o mundo. Foram fabricados 3 modelos do Tipo 34, mas a NSU também desistiu de levar a proposta adiante.
A recusa da NSU ocorreu pouco tempo após Hitler assumir o poder na Alemanha. Uma das primeiras ações do líder nazista foi anunciar o plano de construir as mais modernas rodovias de toda a Europa, além de lançar o tão sonhado carro popular. Ferdinand Porsche não se animou com o discurso, sobretudo porque tinha como sócio e amigo Adolf Rosenberger, alemão de origem judaica, e a postura anti-semita do chanceler não soava bem no escritório.
Em maio de 1933, porém, Porsche recebeu a visita do amigo Jacob Werlin, que havia se tornado consultor de Hitler para assuntos automobilísticos. Ele perguntou se o projetista não estava interessado em apresentar sua proposta de carro popular ao governo. Porsche ficou de pensar, mas Werlin ligou apenas 3 dias depois convidando-o para uma visita urgente a Berlim. Ao chegar, o projetista foi surpreendido por uma audiência com o próprio Hitler, no Hotel Kaiserhof. O ditador o felicitou por ambos serem austríacos e falarem o mesmo dialeto. Além disso, mostrou conhecer bem o projeto desenvolvido para a NSU e discursou sobre sua concepção de carro popular.
Hitler achava que o veículo deveria transportar 4 ou 5 adultos, atingir a velocidade de 100 km/h, manter uma média de consumo de 14 quilômetros por litro e custar qualquer preço, "desde que abaixo de 1000 marcos imperiais", destacou em tom autoritário a Porsche. É curiosa a maneira nada ortodoxa como o ditador chegou ao valor: seus assessores calcularam que um modelo americano Buick custava em média 1,5 marco por quilo. Como o protótipo da NSU pesava cerca de 660 quilos, eles deduziram que o preço deveria ser de 990 marcos. Naquela época, o DKW Front, automóvel mais barato da Alemanha, era vendido a 1600 marcos.
A conversa, que deveria ser informal, tornou-se uma armadilha para Porsche, que teve que se comprometer definitivamente com o projeto do Volkswagen. Ele ainda tentou contestar o preço do automóvel, assim como a prestação de apenas 20 marcos mensais que Hitler havia exigido. Mas foi puxado de lado por Werlin, que já percebia o princípio de irritação do chanceler. "Vamos discutir esses pequenos problemas mais tarde", teria dito Werlin a Porsche.
Sem alternativa, o projetista aceitou a missão. Nos dois primeiros anos do projeto, trabalhou sem receber honorários. Além de dar o calote em Porsche, Hitler mostrou-se irredutível quanto às exigências da conversa inicial, principalmente com relação ao valor do automóvel.
Em 12 de outubro de 1936, Porsche entregou 3 protótipos para serem testados e homologados. A princípio, estava acordado que o governo cederia às 4 maiores montadoras do país o direito de produzir e vender o veículo. Contudo, em meados de 1937, o regime nazista anunciou a construção da Volkswagen, uma fábrica estatal. Porsche virou executivo-chefe da organização.
O próprio Hitler colocou a pedra fundamental na fábrica, erguida com fundos levantados pela frente de trabalho alemã, a Kraft durch Freude (KdF, em alemão "a força pela alegria"), organização controlada pelo partido nazista. Por causa disso, o carro foi batizado como KdF-Wagen.
Ficou decidido também que o veículo seria vendido diretamente aos clientes. O interessado deveria pagar 5 marcos semanais na forma de selos, e só receberia o veículo após 4 anos, quando a cartela estivesse completa. Mais de 175 mil trabalhadores alemães aderiram à proposta. Nenhum deles jamais colocou as mãos em um automóvel: o início da 2ª Guerra, em setembro de 1939, interrompeu a produção.
Após o início dos primeiros conflitos, a fábrica da Volkswagen foi requisitada para o esforço de guerra. Com isso, o governo solicitou a Ferdinand Porsche a construção de um veículo militar desenvolvido sobre a plataforma mecânica do Fusca. A resposta veio em poucas semanas, com o jipe Kübelwagen.
A produção começou em fevereiro de 1940. Mais de 55 mil unidades foram feitas durante a guerra. Elas atuaram com sucesso na ofensiva alemã, da Rússia ao deserto do Líbano. O comandante nazista Erwin Rommel ficou tão impressionado com o modelo durante a ocupação da França que, ao ser incumbido da campanha no norte da África (com a divisão Afrika Korps), insistiu para que boa parte de seus veículos fosse substituída pelos fuscas de guerra. "No deserto, o Kübelwagen passa onde um camelo mal consegue andar", disse ele. As unidades capturadas também faziam sucesso entre os americanos, que tinham um manual que ensinava a usar e preservar o Volkswagen.
O sucesso levou Porsche a desenvolver variações do projeto: foram feitos Kübelwagen com aros para se locomover em estradas de ferro; e uma versão especial para o Afrika Korps, com pneus em formato de balão, que ajudavam a enfrentar o deserto do Saara.
Mas o preferido pelas forças alemãs era o Schwimmwagen, o Fusca anfíbio. Ele enfrentava todo tipo de terreno e navegava a até 10 km/h. Com isso, permitiu um rápido avanço das tropas alemãs na frente russa, apesar da neve. Destinado principalmente à elite nazista, o Schwimmwagen teve produção de 14.283 unidades durante a guerra.
A fábrica da Volkswagen não produzia só veículos militares. Dela saíam componentes dos aviões Junkers e dos mísseis V1 "Doodlebug" (a bomba voadora). Em 1944, um ataque aéreo destruiu dois terços das instalações e deixou 73 mortos, a maioria prisioneiros que faziam trabalho forçado. No ano seguinte, Hitler faria num Fusca a última viagem de sua vida. Por achar que o veículo chamaria menos atenção que sua habitual limusine Mercedes, ele o escolheu para ir a seu esconderijo em Berlim, onde cometeria suicídio. Já Ferdinand Porsche, ao final da guerra, foi detido como suspeito de ser nazista, mas liberado logo depois. Em 1945, voltou a ser acusado de crime de guerra e preso. Levado a Paris, os franceses o condenaram a trabalhar no desenvolvimento do Renault 4CV, um concorrente francês do Fusca. Porsche só conseguiu ser inocentado de vez em 1949, já com 75 anos de idade. Morreu dois anos depois, não sem antes criar os carros esportivos que ainda hoje levam seu nome. Com o fim da guerra, em 1945, a frente de ocupação britânica assumiu a fábrica, que foi reconstruída e voltou a produzir o Fusca para uso civil, batizado agora como Volkswagen Sedan. A autonomia da produção só foi devolvida aos alemães em 1950. Nas 5 décadas seguintes, Hitler viraria a personalidade mais odiada do século. Já o Fusca alcançaria o tão almejado plano do ditador alemão de conquistar o mundo. Sua produção alcançaria 21,5 milhões de unidades, um recorde que jamais foi atingido por outro automóvel.
1932
O PROTÓTIPO
Porsche apresenta 3 protótipos do Tipo 12, o primeiro esboço do Fusca, para a Zündapp, então maior indústria de motos. Mas a fabricação só começa quando Hitler cria a Volkswagen, em 1938.
1940
O FUSCA VAI À GUERRA
Com a guerra, Porsche cria, a partir do Fusca, o Kübelwagen (acima), antes do Jeep americano. Como o carro vai bem nas batalhas, aparece outro modelo: o Schwimmwagen, o Fusca anfíbio.
1948
PRODUÇÃO EM MASSA
Os ingleses devolvem o comando da Volkswagen a um alemão, Heinz Nordhoff, que assume a presidência da fábrica e coloca em prática o plano de exportação, que tornaria o Fusca um sucesso em todo o mundo.
1957
FUSCA NACIONAL
A bordo de um Fusca preto conversível, o presidente Juscelino Kubitschek inaugura a fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Vinte anos depois, apareceria ali o líder sindical Luís Inácio Lula da Silva.
1969
ÍCONE CULTURAL
Já um sucesso comercial no Brasil e no mundo, o Fusca chega às telas de cinema no papel de Herbie. Para conseguir o papel no filme, o carro passou por um teste de elenco, vencendo 12 concorrentes.
1982
FUSCÃO PRETO
O cantor Almir Rogério grava Fuscão Preto e vende 700 mil lps. A música vira filme da Xuxa e é gravada em inglês, italiano e espanhol. Mesmo assim, em 1986, a produção do Fusca no Brasil chega ao fim.
1993
SÉRIE ITAMAR
O Fusca nacional volta à produção por um pedido do presidente Itamar Franco, que dá ao Volkswagen benefícios fiscais. As vendas não atingem o esperado e a chamada "Série Itamar" acaba em 1996.
2003 O ÚLTIMO FUSCA No México, o último Fusca do mundo deixa a linha de produção sob aplausos e música clássica. Após 70 anos, o Besouro chega ao fim da vida basicamente com o mesmo design do nascimento.
MEDO: UM GRANDE ALIADO
Crescemos ouvindo que é feio sentir medo. Por isso, tantas pessoas têm dificuldade em falar ou expressar seus medos. Elas se consideram fracas, evitando ao máximo que os outros descubram o que elas sentem. E, ao contrário, o medo é uma emoção natural do ser humano. Não dá para imaginar nossa vida sem que em algum momento nós não tenhamos nos deparado com ele. O medo nos protege. Ele funciona como uma espécie de aviso para nos precavermos de perigos reais. A própria sobrevivência da espécie ocorreu por ter, como aliado, o medo.
Frente às ações e objetivos a serem alcançados o medo atua como regulador da inteligência que é estimulada no sentido da melhor escolha, visando evitar o fracasso das metas estipuladas.
São, em geral, competentes, detalhistas, inteligentes, organizadas, responsáveis, humanas, porém não gostam de críticas. Sofrem geralmente de ansiedade antecipatória isto é, querem o resultado antes mesmo de fazer.
Quando se deve tratar a fobia
Quando a pessoa perceber que a sua vida está ficando limitada e a dificuldade está interferindo nas outras áreas de sua vida. Algumas fobias não terão necessidade de serem tratadas (por exemplo, se a pessoa tem fobia de cobras, mas mora na cidade, poderá conviver com este fato sem maiores problemas).
Como se deve tratar a fobia
Trata-se através de psicoterapia em que se organiza uma escala de exposição ao objeto, ou situação que causa ansiedade. A aproximação deve ser de maneira gradual, gradativa. Mas deve se manter uma certa freqüência de pelo menos 2 vezes por semana de exposição ao objeto ou da situação que causa ansiedade alta, para poder obter bons resultados.
Análise Funcional (Diagnóstico)
O diagnóstico é apropriado quando a pessoa começa a se esquivar o tempo todo em relação ao objeto fóbico, ou quando ocorre ansiedade antecipatória ante a possibilidade de chegar perto do referido objeto ou da situação que causa ansiedade elevada, como uma apresentação, chegando a afetar a sua rotina diária e social. Tudo é cercado de muito sofrimento.
Aumenta a cada dia o número de pessoas que precisam voar, sobretudo por motivos profissionais. Conseqüentemente, o número de pessoas que procuram tratamento para esse tipo de fobia também tem aumentado.
Há pessoas que recusam empregos por temerem viajar de avião. O medo não está relacionado a um único aspecto e inclui o medo de um acidente, de ficar fechado, da altura, da instabilidade, e de perder o controle.
A fobia de andar de avião também pode estar associada ao medo de não dar tempo de ser feliz. A pessoa muitas vezes tem filhos pequenos e quer vê-los crescer. Eventualmente, mantém um relacionamento ruim com seu parceiro (a), mas adia a solução do problema.
Na sua imaginação, se entrar num avião e o avião cair terá perdido a chance de ser feliz, porque ainda não resolveu os seus problemas, seus filhos não cresceram, ainda não fez tudo o que queria, nem amou como pretendia.
É bom lembrar que pessoas com fobia de andar de avião têm necessidade de que o controle da situação esteja com elas. No caso do avião, é impossível. Se acontecer alguma falha no aparelho, elas não poderão fazer nada.
Em relação aos animais, pode haver um grande número de fobias, que vão dos insetos a animais de porte maior. O que é mais comumente observado no dia-a-dia, contudo, são as fobias de insetos (baratas, abelhas, vespas, borboletas, mariposas, traças).
Existem também com bastante freqüência fobia de aranhas, cobras, pássaros, cães, gatos, sapos e ratos e até de animais menos típicos, como as lagartixas.
Parece compreensível ter medo de cães, mas as pessoas não entendem, por exemplo, um escândalo por medo de barata. A barata é inúmeras vezes menor do que um ser humano, portanto, não apresentaria ameaça alguma. Porém, o medo inconsciente é do que a mesma possa transmitir. Neste mesmo prisma está a fobia do rato, isto é, o medo de que possam transmitir doenças que levem à morte.
A característica essencial da fobia social é um medo acentuado e persistente de situações sociais ou de desempenho nos quais o constrangimento possa ocorrer. A pessoa passa a temer uma série de situações nas quais possa ser observada por outras pessoas que podem formar uma opinião ou julgamento sobre ela.
É como se as outras pessoas tivessem todo o tempo disponível para fazer julgamentos, sempre pelo lado negativo. A pessoa geralmente perde um tempo precioso, pois é um perfil muito bom, e por causa deste desgaste a pessoa não tem consciência do que ela é e fica com baixa estima.
As situações desencadeadoras de ansiedade mais comumente observadas são: falar em público, comer, beber e escrever diante de pessoas, conversar com as pessoas, ir a festas ou reuniões, ambientes em que estejam outras pessoas (transportes coletivos, clubes, escolas, lojas), falar ao telefone, situações de aproximações ou ansiedade de encontros.
Ao entrar em uma dessas situações, ou na simples antecipaçõo delas, o fóbico social experimenta grande desconforto, que é acompanhado de sintomas físicos, como: palpitações, sudorese, diarréia, tremores, tensão muscular e rubor facial.
Os fóbicos sociais superestimam a probabilidade de as coisas não darem certo e têm sempre a idéia de estarem sendo observados.
Fobia de lugares fechados
O principal temor é de ficar preso e não conseguir sair do local. Entre os objetos mais comuns desse tipo de fobia estão os elevadores.
A pessoa geralmente teme que uma falha mecânica a deixe presa por horas dentro de um cubículo. Isso acarreta verdadeiro pavor.
Um dos pensamentos mais comuns é o de ficar preso no elevador e o ar esgotar, apesar de todo elevador dispor de um sistema de ventilação especialmente elaborado para esse tipo de ocorrência.
Entretanto, outros objetos e locais podem delinear o quadro da claustrofobia, como: cabines telefônicas, escadarias de prédios (medo de ficar preso entre portas corta-fogo), banheiro, bancos com portas que travam e transportes coletivos. Essa fobia, às vezes, coexiste com a agorafobia que é o medo de espaços abertos onde haja dificuldade de socorro imediato.
A altura exerce um medo comum e até certo ponto compreensível. Estar próximo de um precipício pode acarretar medo de escorregar e despencar. É normal, já que se trata de um perigo real, diferente do medo de ficar, por exemplo, trancado em um banheiro.
O medo, no entanto, torna-se irracional quando ocorre diante do simples fato de a pessoa se encaminhar em direção a uma janela de um prédio, ou de estar em locais altos que são protegidos por grades ou vidros espessos, como os edifícios com vista panorâmica.
As pessoas com fobia de altura, ou acrofobia, reagem com medo nas situações envolvendo altura, não conseguem olhar para baixo, sentem vertigem. As situações geradoras de medo são bastante variáveis e vão de mezaninos de teatros, passando por escadas, escadas rolantes, ladeiras, até o topo de edifícios altos.
É comum que as pessoas que sofrem de acrofobia apresentem um medo de perder o controle e de se jogarem do local em que se encontram. Também é comum terem a sensação de estarem sendo “puxados” para baixo. Isso ocorre mesmo com a presença de anteparos protetores.
O que caracteriza essa fobia é o fato de que a pessoa, ao entrar em contato com sangue, agulhas ou feridas e mutilações, tem a sensação de uma intensa náusea, muito mais forte do que medo e ansiedade. Em seguida, a pessoa pode, inclusive, ter uma síncope (desmaio).
Essa é uma fobia que foge bastante ao padrão habitual. Um dos aspectos é uma resposta fisiológica diferenciada das demais fobias. Em vez de os batimentos cardíacos se acelerarem, as pessoas com a fobia de sangue e ferimentos registram, após um breve período de aceleração, uma redução dos batimentos que pode levar a um desmaio pela diminuição da oxigenação do cérebro (hipoxia).
O que caracteriza essa fobia é o medo exagerado de estar com alguma doença, como câncer, AIDS, algum problema cardíaco e, conseqüentemente, morrer dessa doença.
As pessoas que sofrem desse tipo de fobia evitam ler ou assistir a programas na televisão que tratem do assunto. Evitam entrar em hospitais e até mesmo conversas cujo tema gire em torno de doenças, ou de pessoas que estejam doentes.
Constantemente se examinam, observando o aspecto da sua língua, coloração dos olhos ou apalpam seu corpo à procura de algo errado. Marcam consultas freqüentes com médicos, geralmente clínicos gerais, para se reassegurarem de que não há nada grave.
É diferente de hipocondria, pois nesta, o medo é difuso e envolve diversas doenças.
O medo da escuridão pode ser normal em certas circunstâncias, sobretudo se você estiver em um local desconhecido.
Entretanto, ter medo de ficar no escuro dentro de sua própria casa é um medo irracional, configurando-se, assim, uma fobia. Geralmente o medo é de abrir os olhos no escuro e ver “algo”, ligado ao sobrenatural. Às vezes, o escuro está ligado à morte e, portanto, ao desconhecido ou ao conhecido imaginado.
Há dois tipos de fobia alimentar. No primeiro, a pessoa tem medo de engasgar com o alimento, o que a leva a fazer uso somente de líquidos ou alimentos sob a forma de papa, preparados no liquidificador. A perda de peso é um dos sintomas mais pronunciados e é causada pelos hábitos alimentares típicos dos portadores desse tipo de fobia.
A pessoa sente que sua boca e garganta estão excessivamente secas, e que o alimento sólido pode ficar entalado. E, ao sentir-se ansiosa, a respiração fica alterada, complicando ainda mais o quadro.
No segundo tipo, o que ocorre é uma espécie de aversão a algum tipo específico de alimento, acarretando náusea e, ás vezes, vômito. Neste caso muitas vezes o diagnóstico pode vir rotulado como “anorexia” ou “bulimia” e, no entanto, pode tratar-se de fobia à alimentação.
Além disso, muitas pessoas evitam comer em locais públicos. Neste caso, há também uma situação de fobia social, pois o que mais a incomoda é parecer que tem alguém a observando.